terça-feira, 12 de maio de 2009

PAPA CAUSA MAL-ESTAR ENTRE OS ISRAELENSES

O papa Bento XVI parece fadado a desagradar aos israelenses, mesmo que claramente esteja se esforçando para demonstrar vontade de chegar a um bom convívio. Depois de defender a existência de um Estado palestino para a solução dos conflitos no Oriente Médio, entrou em rota de colisão com o governo de direita de Binyamin Netanyahu, que resiste a fazer concessões aos palestinos. Outro ponto de discórdia foi seu pronunciamento no Memorial do Holocausto, em Jerusalém, considerado “frio” pelo povo israelense. O presidente da Knesset (parlamento de Israel), disse que Bento XVI parecia um “historiador”, um “observador distante” do sofrimento infligido pelos nazistas aos judeus na Segunda Guerra Mundial, e cobrou desculpas do papa - como alemão e como cristão - pelo genocídio. O Jerusalem Post traz hoje a resposta do Vaticano, para quem o papa não tem como “mencionar todos os fatos históricos toda vez que falar sobre o assunto”. É certo que Bento XVI sairá de Israel como chegou: sob desconfiança.

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