segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A MEDICINA TEM SEUS LIMITES

Por Cônego José Geraldo Vidigal de Carvalho

A medicina não é uma ciência exata e tem seus limites e muitas vezes os médicos se esquecem do que está claríssimo na Bíblia, dito pelo próprio Cristo, Médico divino: “Para Deus tudo é possível” (Mt 19,26).

Toda polêmica que o caso da menina que ficou grávida aos 9 anos violentada pelo padrasto em Recife e que por autorização da mãe, teve a gestação interrompida tem como pano de fundo buscar apoio para a aprovação da hedionda e satânica lei do aborto que está para ser votada novamente.

A Folha on line de dois de dezembro de 2006 publicou o seguinte: “Vítima de estupro, menina de nove anos dá à luz no Peru.Uma menina de nove anos deu à luz um menino neste sábado, fruto de um estupro, em um hospital público de Lima, informou o ministro peruano de Saúde, Carlos Vallejos.

O bebê nasceu com 2,520 kg e 47 cm e apresenta dificuldades respiratórias. Por isso, permanece na UTI. A mãe precoce receberá ajuda psicológica, e seu filho terá toda assistência de que precisar, ressaltou o ministro Vallejos, após visitá-la."Ela permanecerá no hospital todo o tempo que for necessário até que seu filho e ela estejam em perfeitas condições”, declarou.

A garota foi vítima de abuso sexual de um primo de 29 anos, em um povoado pobre da província de Pachitea, no departamento centro-andino de Huánuco.

O caso comoveu o Peru, quando sua gestação foi revelada em setembro passado, tornando-a a mãe mais jovem do país”.

Aqui no Brasil o caminho foi assassinar duas pessoas inocentes, indefesas, cometendo-se o aborto!

Confirmando que para Deus nada é impossível este depoimento publicado pela Catolicanet: “Elisabete Arcolino Comparinni casada, quatro filhos, residente em Franca-SP, cujo milagre recebido foi responsável pela canonização de Gianna Beretta Molla, deu seu depoimento com extraordinária convicção e serenidade a CatolicaNet.

Acompanhe:

Catolicanet: Como foi a gravidez de seu quarto bebê?

Elisabete: Grávida de quatro meses, a minha bolsa rompeu e eu perdi todo o líquido amniótico e nesses casos a conduta médica é o aborto, a retirada da criança. Mas com a experiência de fé que havia tido com meu marido, que também foi um milagre da vida, ele que foi um ex-traficante de drogas e que depois recebeu a cura do vírus HIV, nos fundamentamos ‘nesse

Deus que não iria nos abandonar’.

Portanto fomos dizendo não a esse aborto dia-a-dia, até um momento especial que recebemos a visita de Dom Diógenes Matthes, Bispo de Franca. Hoje, ele é bispo emérito.

Dom Díógenes então me perguntou: - ‘Você esta disposta a dar a vida por esta criança’? Eu disse que sim, mas temia pelas três crianças que estava deixando, que ficariam sem mãe. Ele então rezou um pouco comigo, foi a sua casa e retornou com o livro da Beata Gianna, ajoelhou-se diante do Santíssimo e pediu: - ‘Beata Gianna Beretta Molla a senhora já teve um milagre para ser beata, esta lhe faltando um milagre para ser santa, por isso eu vos peço, chegou a tua vez, faça esse milagre na vida dessa mãe desta família’.

Nós acreditamos nesta oração dele e começamos a rezar pela beata Gianna todos os dias. E pela graça de Deus no dia 31 de maio de 2000, contradizendo todas as teorias médicas, que afirmavam que a criança nem sobreviveria e, caso viesse a sobreviver, ficaria muito tempo na UTI e, se ainda assim, sobrevivesse ao tratamento intensivo seria uma criança com muitas e muitas sequelas.

No entanto, minha filha nasceu com um choro forte, e contrariando todas as expectativas médicas, nasceu perfeita. Hoje ela tem oito anos é uma criança normal, muito sorridente, vai a escola como qualquer criança. Seu nome é Gianna Maria, em homenagem a Gianna Beretta Mola, hoje Santa” Contra fatos não há argumentos.

Cumpre, porém, desmascarar os profetas da mentira, lutando a favor do bem, para que o mal não se difunda. Recomenda São Paulo: “A noite vai adiantada, e o dia vem chegando. Despojemo-nos das obras das trevas e vistamo-nos das armas da luz”. (Rm 13,12). Pensemos nisto!

Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho
Professor no Seminário de Mariana de 1967 a 2008.

Fonte: Cléofas

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