Paulo é um pastor realista, sabe que a comunidade por ele fundada em Tessalônica e outras tantas, caminhavam na contra mão sob muitos aspectos, com relação aos pagãos que os envolviam e aos judeus sempre presentes a tornar-lhes a vida difícil.
Dentre as virtudes exigidas pelo cristianismo, agora, depois de ter insistido na fé, na esperança e no amor, Paulo aponta a castidade, o domínio sexual é importante para quem quer viver na intimidade com Deus.
O sexo é uma realidade em cada um de nós, é uma realidade masculina e feminina. O sexo é uma fonte de energia tremenda, nos tempos de Paulo e, sobretudo nos meios pagãos, corrupção sexual, a imoralidade sexual, era algo de aberrante.
Havia até mesmo quem vinculava aberração sexual, com culto aos deuses e as deusas, havia prostitutos e prostitutas sagradas.
Paulo insiste para com a comunidade de Tessalônica, para que se mantenha imaculada, irrepreensível neste aspecto diante de Deus e de Jesus Cristo.
Cada um saiba honrar o seu próprio corpo e honrar também o corpo de outras pessoas. Cada um saiba viver santamente o matrimônio se for uma pessoa casada, com respeito e com entrega de si mesmo ao outro, e cada um saiba viver a castidade que se encontra fora do matrimônio.
“O nosso Deus - escreve Paulo - aquele que nos chamou à sua vida imortal, aquele que nos acena com a Pátria Celeste, é o Deus Santo”. É um Deus que não tolera o mal, aberrações provocadas pelo sexo desordenado, ou desordenadamente vivido em cada um de nós. Santos e irrepreensíveis não apenas no nosso coração, não apenas nos nossos sentimentos, mas em todo o nosso agir corporal.
Paulo mais tarde aos Coríntios irá dizer que o corpo de cada um de nós é um templo de Deus. Não tolera a profanação do próprio templo e aquele que o profanar desonrando com aberrações sexuais, será punido severissimamente por Deus, porque terá profanado o templo de Deus e expulso Deus de sua própria casa, de sua própria vida de seu próprio corpo.
O Senhor é para o corpo, e o corpo é para o Senhor, Deus não nos chamou a nenhum de nós à imoralidade e não nos chamou a nenhum de nós aos vícios repugnantes e, sobretudo àquelas aberrações sexuais, que infelizmente existiam na época de Paulo, e existem nas nossas sociedades pós moderna também.
Você é capaz de se manter casto, puro e irrepreensível diante de Deus?
Como você alimenta a sua própria castidade e como a vive?
Pe. Fernando Cardoso Arquidiocese de São Paulo/SP
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